terça-feira, 26 de junho de 2007

O menino de pés descalços

Muito se discute hoje sobre a educação que devemos dar aos nossos filhos. Enquanto alguns defendem uma boa e franca conversa outros acreditam que umas boas palmadas ainda é a aliada infalível na hora de educar.
O fato é que depois de experimentar conversas, palmadas e castigos, o filho de mocinha insistia em "engolir" seus calçados sempre que os tiravam dos pés. Na hora de sair, era sempre aquela ladainha. Ao ouvir o pedido da mãe para se calçar, a criança fazia de conta que não era com ela, e quando mocinha mandava o pequeno procurar pelos calçados, este olhava para o teto fingindo que estava procurando, sempre ao fundo de uma melodia chorosa e irritante. No fim era sempre a mãe quem tinha que ativar a bola de cristal para descobrir onde estava o pisante.
__ Cansei! Disse a mãe chateada por ver todas as suas estratégias frustradas.
__ Como você não encontra seu calçado hoje você vai para a aula descalço!
A criança pôs-se a chorar. A mãe discretamente continuou a incansável busca por um par de calçados. Naquele momento não importava se encontraria o tênis habitual de ir para a escola ou o de passeio. Poderia até mesmo ser uma sandália, mas que fosse rápido, porque já havia excedido o horário de entrada do colégio. Avistando um velho par de tênis, mocinha embalou-o cuidadosamente escondendo em sua mão.
__ Vamos! A criança chorava por não querer ir à aula descalça. Seus coleguinhas ririam dele, tadinho.
Mocinha foi irredutível. Claro, o coração cortou ao ver seu filho, criado com tanto carinho, por quem tanto se dedicava para ver bem alimentado e vestido descer as escadas do prédio cheiroso, de cabelinho penteado, uniforme impecável, mochilinha na mão e pezinhos no chão. O pequeno chorava, assim como as lágrimas escorriam pelo coração da mãe.
Ao chegar no portão que dava para a rua, a criança começava a avistar de longe coleguinhas que também iam para a escola. Hesitou em cruzar o portão.
A mãe chamando-o, agachou-se à altura da criança e lhe disse:
__ Seu calçado está aqui. Você nunca mais vai escondê-lo, ou da próxima vez você vai descalço até à escola.
Assim sendo, a criança respirava alividada enquanto a mãe lhe calçava os pés.
Moral da história? O pequeno... pequeno Pedro, até os dias de hoje nunca mais deixou um chinelinho sequer espalhado pela casa. Um primor de menino, caprichoso até a alma.
Agora me diga, você acha que mocinha é louca??? É nada... louco é quem concorda com essa menina moça!

O cocô que não podia esperar...

Era uma bela manhã de domingo e a mocinha estava passando um delicioso café enquanto o restante da casa dormia. Já havia quase meia hora que mocinha havia levantado, mas aquela vontade avassaladora de ir ao trono que acomete a maioria das pessoas todas as manhãs ainda não havia chegado.
O namorado de mocinha havia passado a noite ali, naquela casa (em qual cama foi não vem ao caso, né?). O príncipe levantando-se vai ao toilette; barba, cabelo e bigode, completo.
Mocinha muitas vezes já havia observado o quanto o namorado demorava no banho. Quando resolvia dar a sentada matutina no trono então... devia ser primoroso, pois consumia grande parte da manhã neste afazer. Todavia, naquele dia em particular parecia que os minutos demoravam mais a passar.
Mocinha seguia no preparo do café. De repente... veio a primeira cólica; mocinha procurou se distrair lavando a louça do dia anterior. Apareceu a segunda; ouve-se o som ligado, em busca de distração enquanto o moço não terminava. Na terceira cólica podia-se ouvir pequenos pulinhos vindos da cozinha; mocinha suava frio, dava voltas em círculo naquela minúscula cozinha projetada pela MRV.
__ Não tem jeito! Subir ao trono enquanto o moço se banha? Não... vou ficar sem namorado...
__ Construir outro banheiro não dá tempo...
__ Pedir para ele andar depressa? Não vai adiantar (e além de não adiantar a moça tinha vergonha).
Mocinha olha para o puxa-saco na parede da cozinha e teve uma grande idéia!!!
De súbito a moça trancou-se em sua minúscula cozinha MRVniana, agachou-se com uma sacolinha de supermercado abertinha, bem em direção ao também "abertinho" e aliviou toda sua vontade.
Ahhhhhhhhhhhhh, que alívio!!! pensou a singela moça enquanto ainda ouvia o barulho do banho de seu nobre príncipe. Passando a mão no rolo de papel toalha fêz sua higiene e levantou-se aliviada.
Pensando estar então todos os seus problemas resolvidos, levantou-se e foi recolher a merda, ops!, quero dizer, sua obra. Contudo, ao sentir o cheiro de seu feito, novas cólicas e contorções voltaram a manifestar-se em seu corpo, mas dessa vez era na garganta. A ânsia de vômito maior veio quando a moça levantando a sacolinha já fechada sentiu a massa quente em suas mãos.
Socorro! - uma segunda sacolinha é arrancada do puxa-sacos -, mas dessa vez, para colher e merda superiora, aquela que veio de cima.
Após esvaziar-se de tudo aquilo; obra superior e inferior, mocinha enrolou tudo aquilo depositando no funda da lixeira. Lavando mãos, rosto e boca... quase cabeça e cabelos também, tudo debaixo do tanque, em desespero, tentando se livrar de tudo aquilo.
O barulho do chuveiro cessa; o nobre príncipe sai lindo e cheiroso de seu majestoso banho. Olha para mocinha e sorri: Bom dia meu amor! Você está linda! A moça pálida e bamba dá-lhe um carinhoso beijo na ponta dos lábio e corre para debaixo do chuveiro.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

E passou a TPM temporão...

O fim de semana foi delicioso, não posso reclamar. Nos divertimos bastante; eu, Roninho, Lucas e Pedrinho. A festa junina do Pedro estava deliciosa. Amei a foto! Apesar de me julgar uma 'moderninha contemporânea', o que é um pleonasmo, diga-se de passagem, me derreto diante dessas cenas que remetem à situações e ambientes familiares, ainda mais quando a família em evidência é a minha.
Como já era de se prever, a TPM temporão se foi... o bom humor ocupou seu espaço... Tá certo que a Cemig com toda sua incompetência administrativa tentou estragar tudo (os amigos que sabem da história que o diga) mas a super Cris apareceu e resolveu tudo num toque de mágica!!! Mágica mesmo vou precisar prá organizar a bagunça que se instalou em meu quarto após jogar tudo que havia no guarda-roupas abaixo buscando minha conta de luz paga e vencida em abril de 2007. Mas tudo bem, depois de revirar tudo a Cris me disse que a conta estava em cima da mesa da casa dela faziam 2 meses ... hehehe. Claro que não posso reclamar! Melhor do que arrumar a bagunça, que já rola fazem 2 dias, seria pagar a conta novamente, hehehe.
Além disso, me ajudar a procurar a conta era a desculpa que alguém precisava para não voltar prá casa (hahahahaha, qdo Roninho ler isso vai me matar!).
Mas eu não poderia correr o risco de ficar no escuro né... como pode, Luciana, "aquela que ilumina" segundo o dicionário latino, ficar sem luz??? Ô coisa de pobre! Até quando pago as contas em dia a pobreza me persegue. Ainda bem que os pequerruchos estavam na casa da mamãe.
Bão, tô com duas coisas prá comentar aqui, aliás, 3; uma carta do Jabor que tá rolando aí na net, uma formúla mirabolante de fazer meninos desobedientes guardarem seus sapatinhos quando chegam em casa ao invés de deixá-los espalhados (formula testada no Pedro e aprovada) e, a história do cocô que não podia esperar... hehehe, imaginem a merda que é isso! Mas acho que vou deixar para as próximas postagens. Beijo prá mim, já que as pessoas hj em dia não costumam entrar em blogger's, hehehe. Inté.


quinta-feira, 21 de junho de 2007

O que penso quando não estou pensando nada NA ESTRÉIA...



Pois é, estamos aqui nessa joça eu e meus pensamentos que não pensam nada; pelo menos nada de aproveitável. Não compartilhei até hoje nenhum deles com ninguém.
Ihhh... será que acabei de descobrir que sou egoísta? Hum... acho que o que acabei de descobrir mesmo é que durante todo este tempo poupei algumas pessoinhas de meus devaneios. Mas enfim, amiga ou não, resolvi dar um ponto final na "lei seca", que neste contexto metamorfoziou-se para lei muda.
Início a sessão descarrego:Hoje estou triste. Acho que exatamente por isso escolhi o fundo preto. Aliás, acho não, tenho certeza!
Estranho, será que escrever para aliviar a tristeza seria como beber para afogar as mágoas? então seria eu uma viciada? Viciada em escrita? Hum... fiquei mais triste ainda. Acabo de descobrir que, além de hoje estar infeliz, sou uma dependente. Todavia, quem sabe fique feliz pela oportunidade de ser a fundadora do E.B.A. - Escritores de Blogger's Anônimos. Quem sabe entro para a história? Acho que vale à pena perguntar à Chiavenato ou até mesmo Kotler se seria essa uma oportunidade de negócio. Que nada, o Justos tá mais perto e ainda por cima fala minha língua.
Coisa chata esses diazinhos em que nada está bom, nada lhe serve, tudo fica cinza. E olha que nem estou de TPM (essa desculpa já utilizei na semana passada)! Mulher é mesmo foda!! Uma noite dormimos querendo brigar com o mundo, no dia seguinte acordamos morrendo de amor por ele!
Meu Deus, será qual o motivo do Senhor nos ter feito assim? Um dia nos sentimos lindas, majestosas, o centro do universo; no outro, somos a escória da humanidade!!
Enquanto não tenho a resposta, vou seguir meu destino em mais uma noite de escória. Só espero que amanhã eu viva um lindo e longo dia de majestade.
Que o Roninho me ajude a transformar este desejo em realidade!